No batido da viola
Nasce o cateretê
Coração bate no peito
Com saudade de você
Chuva bate no telhado
Quando começa a chovê
O galo bate as asas
Na hora do amanhece
Mulher bate o bolo e assa
E põe na mesa pra comê
O ladrão bate a carteira
E já começa a corrê
Bate a mão e pula o muro
E vai logo se escondê
A polícia bate duro
E faz o cabra gemê
Delegado também bate
Se o ladrão não obedecê
Escrivão bate o processo
E o juiz manda prendê
O feijão tem que secar
Pra depois poder batê
O arroz que está maduro
Todos batem pra colhê
O relógio também bate
Para as horas eu sabê
Cocheiro bate no cocho
Para a tropa recolhê
Bate as mãos e bate os pés
Catireiros pra valê