Em certos momentos na vida
Eu não consigo esquecer
Foi numa festa de violeiros
Lá na cidade Tietê
Conheci a fazenda do Braga
Um recanto de paz e harmonia
Foi onde me senti feliz
E a moda de viola raiz
Também fez sua moradia
Cada um colhe o que plantou
Pela lei da mãe natureza
Quem cultiva o chão com amor
Vai ter fartura na mesa
Ele foi caminhoneiro e peão
Hoje é militar da reserva
Seu passado é sua bandeira
Sua velha casa de madeira
Até hoje ele ainda conserva
A comida é feita no capricho
Tem carneiro, frango e leitoa
O tempero é o mais importante
Tem viola e pinga boa
A morada do Adelino Braga
Só quem viu pode dizer
O ambiente ali é perfeito
Cada violeiro do seu jeito
Todos vão até o Sol nascer
E da sua grande fortuna
Eu ainda não comentei
Porque a sua riqueza maior
É a Irani, Márcia e Claudinei
Dona Tica sua companheira
É uma joia de ouro que brilha
Peço a Deus e ao Menino Jesus
Pra cobrir com seu manto de luz
O seu lar e a sua família